Nos olhos um brilho de ternura e cansaço pra vida.
Estranha essa sensação de me sentir velha.
Bolsa em cursinho, terceiro ano do ensino médio e puft, acabou.
Síndrome da tia velha que cisma em dizer como o tempo voou e como você cresceu rápido.
Eu sou a tia velha e ser tia já não é mais uma metáfora.
A crise do aniversário de 16 anos retoma.
Não estou aproveitando minha juventude!
O mundo pode acabar amanhã.
Mas amanhã verei a Ná.
Aguarde, mundo. Espere eu me formar. Lecionar.
Não, espere. Não espere não. Você já não espera. Já se desfaz como areia por entre os dedos.
O tempo é um fascista!